Como Perder O Controlo
Sombras corpóreas soltam-se por entre luzes intermitentes, fechadas e apertadas num lugar apertado ao ponto de despertar em mim um mal-estar claustrofóbico. Seis da manhã. A esta hora já os meus pensamentos estão livres de qualquer coerência, enevoados pelo fumo sufocante, abafados por vozes e música.
O meu corpo move-se, febril, ao ritmo contagiante do som ensurdecedor, cuja magia é reforçada pelas luzes inconstantes. Como que possuído, este sofre espasmos e convulsões conscientes e controlados, aos quais algumas pessoas preferem chamar de "dançar". Eu também o faço, apesar de não acreditar que possuo essa habilidade. Na realidade, eu não acredito em muita coisa que me é associada...
Enquanto executo estes movimentos de carácter lascivo, travo uma estranha luta entre a razão e o desejo dos meus olhos se reencontrarem nos teus. Não vou mentir; falhei várias vezes, mesmo quando o meu corpo se entregava à dança com outras pessoas.
Para minha felicidade, na altura, o teu convite veio pela segunda vez; creio que nunca o teria conseguido fazer, por muito que o desejasse. De novo, surpreendeste-me com movimentos decididos, apesar de tímidos, e eu respondi arrojadamente, tentando revelar alguma elegância por entre a minha inequívoca provocação. Sim, eu peco em provocar; mas sempre o fiz.
Não imagino sequer como consegui eu controlar a minha vontade de te roubar um beijo, nem como não me deixei levar pelo ritmo extenuante dos nossos corpos, em especial do teu, nem pelo bater acelerado do meu coração, nem pela água que a tua pele vestia,...Respeito, timidez, medo, não sei. Só sei que não o fiz. Só sei que ainda me imagino a fazê-lo.
O meu corpo move-se, febril, ao ritmo contagiante do som ensurdecedor, cuja magia é reforçada pelas luzes inconstantes. Como que possuído, este sofre espasmos e convulsões conscientes e controlados, aos quais algumas pessoas preferem chamar de "dançar". Eu também o faço, apesar de não acreditar que possuo essa habilidade. Na realidade, eu não acredito em muita coisa que me é associada...
Enquanto executo estes movimentos de carácter lascivo, travo uma estranha luta entre a razão e o desejo dos meus olhos se reencontrarem nos teus. Não vou mentir; falhei várias vezes, mesmo quando o meu corpo se entregava à dança com outras pessoas.
Para minha felicidade, na altura, o teu convite veio pela segunda vez; creio que nunca o teria conseguido fazer, por muito que o desejasse. De novo, surpreendeste-me com movimentos decididos, apesar de tímidos, e eu respondi arrojadamente, tentando revelar alguma elegância por entre a minha inequívoca provocação. Sim, eu peco em provocar; mas sempre o fiz.
Não imagino sequer como consegui eu controlar a minha vontade de te roubar um beijo, nem como não me deixei levar pelo ritmo extenuante dos nossos corpos, em especial do teu, nem pelo bater acelerado do meu coração, nem pela água que a tua pele vestia,...Respeito, timidez, medo, não sei. Só sei que não o fiz. Só sei que ainda me imagino a fazê-lo.
1 Comments:
estou espantado! escreves estes textos magnificamente! não sei bem o k dizer, nem cm dizer, simplesmente tu es interessante e giro e intelectual, ou pelo menos e essa a ideia que tenho de ti. Não acho k n sejas provocador, tens os teus momentos. A dançar...deixo-me levar, fico num mundo a parte e não presto atençao bem ao que faço, simplesmente adoro, e se for com alguem que saiba dançar e acompanhar o meu ritmo tanto melhor, a dança fica muito mais interessante.
N procurei troca de olhares, mas também não tentei evitar, e o alcool ja era tanto, k n tenho bem ideia da sequencia das coisas ou do tempo decorrido, lembro-me de te ver menos tempo nakele local do k o tempo k la estivemos, e de um rapaz k ora s atirava a mim ora dava desprezo ate k no final kem deu desprezo fui eu. N sei s é por aki...mas ha coisas k keria dizer e nao sei como, e se calhar so inda faço pior, n e nd interessante, n penses, tolices minhas=P
um abraço;)
gosto mt do teu espaço =) estes temas sao-me familiares =)
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