Friday, October 12, 2007

Sem ti nada sou

Dias passam
é o tempo que os reclama
e a nós com eles

Mas nós somos eternos
tanto quanto o tempo que duramos
que é o tempo que podemos medir
quando o corpo medir nos permite

Porque o corpo é uma máquina
lixo é o que ele produz
e com lixo novos corpos surgem
novas máquinas de excrementos parasitas
pois parasitas nascemos prontos para morrer

E os dias passam
manhãs tardes noites
luz e escuridão sucedendo-se beatificamente
belos somos nós, prontos para deixar de o ser
é do tempo que tudo reclama
até nem este reclamar puder

7 Comments:

Anonymous Anonymous said...

há muito de volúpia na pobreza mais extrema...

4:16 PM  
Blogger Pedro Rodrigues said...

ouvi dizer que sim, oh anonymous one

4:20 PM  
Anonymous Anonymous said...

é verdade o que dizes de forma poética... mas mais verdadeiro serias se escrevesses logo o que o teu corpo arduamente procura para deixar de deitar lixo e expelir apenas amor...

9:45 AM  
Anonymous Anonymous said...

amamos da mesma maneira que nos amaram. é preciso esforço de não perda para nos permitirmos amar.

5:57 AM  
Anonymous Anonymous said...

Pedroooooooooooooo!!!! Hum, isto n tem nd a ver c o blog, mas ja m tinhas mostrado o texto e eu adorei, cm smp.. ;P
Miss u!!! Tb, tive doente... e nem ponho os pes no Dojo faz hoje um miseravel semana... Grnf. Acredita, sou tao infeliz sem akilo...
Bom, passei p mandar um abraço e milhentos bjos...
;P have a nice... hum, time!

3:56 PM  
Anonymous Anonymous said...

é preciso procurar o que está encoberto, porque os corantes fazem mal.

9:30 PM  
Anonymous Anonymous said...

Tudo no tempo é dádiva.

4:05 PM  

Post a Comment

<< Home