Friday, November 16, 2007

Ninguém Foge À Realidade

São estrelas azuis
elas chovem no mar
caem, caem,
sem ninguém para as apanhar.
São pétalas, poeiras e penas
que dançam sem parar
brilham, pintam, mudam
sem vento para as levar

É uma árvore torta
de onde folhas encarnadas vão cair
com uma velha corda
sem Judas ou carrasco para servir.
É o crepúsculo que aperta
e o fogo celeste que se faz sentir
frio como o cinzento Inverno
do qual se estava a rir

Reinam a fantasia e o sonho
isolados do mundo cansado;
senta-se a fada no ramo,
desfrutando do serão aconchegado.

A Lua, humilde, acena do seu altar
e logo a noite começa a sossegar.

Boceja a fada,
sorrindo à beleza daquilo
e adormece sossegada
até ser comida por um esquilo

3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

espanca, a realidade. e a dor não te quer. ah a subtracção..........!

7:20 PM  
Anonymous Anonymous said...

Está uma pessoa embrenhada no poema e parte-sea rir com a ultima frase! Corta mocas... LOL
Mas deu para perceber que estavas a morrer quando o escreves-te o poema e decidis-te matar a monotonia!

Adoro-te pequenino amor meu =D
Bojões bons para ti

3:29 AM  
Anonymous Anonymous said...

damasco. olhar-te é proibido... realidade?

9:14 PM  

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