Ah Ah
E prontos, há muito que não escrevo no blog. Tenho andado muito concentrado no livro, e feito imensas coisas ao mesmo tempo. Além destes obstáculos, também me vi privado do meu computador e tal, por isso pronto. Ontem tive um momento algo atrofiante dentro da minha cabeça, e saiu este poema. Foi algo primário, sem muitos estudos, mas pronto, tem tudo lá. Curiosamente, o poema em si podia ser resumido a uma conjugação particular de um verbo socialmente visto como feio: "Fodi-me"
Tem a ver com falhar
Tem a ver com a ampulheta
- alguém ta parte na cabeça -
e sentes a areia a escapar.
De tonto, vomitas
Rancoroso, choras
A areia foge depressa demais
Quebrado e fraco, lentamente cais
Ficas assim, partido no chão
Vazio de sentimentos, vazio de razão
A culpa foi tua.
Suplicamos a Deus pelo que não temos
Pecamos por procurar o que não merecemos
Não existe panaceia sem efeitos secundários
E assim sufocamos no lodo em que mergulhamos
Tem a ver com falhar
Tem a ver com a ampulheta
- alguém ta parte na cabeça -
e sentes a areia a escapar.
De tonto, vomitas
Rancoroso, choras
A areia foge depressa demais
Quebrado e fraco, lentamente cais
Ficas assim, partido no chão
Vazio de sentimentos, vazio de razão
A culpa foi tua.
Suplicamos a Deus pelo que não temos
Pecamos por procurar o que não merecemos
Não existe panaceia sem efeitos secundários
E assim sufocamos no lodo em que mergulhamos