Ninguém Foge À Realidade
São estrelas azuis
elas chovem no mar
caem, caem,
sem ninguém para as apanhar.
São pétalas, poeiras e penas
que dançam sem parar
brilham, pintam, mudam
sem vento para as levar
É uma árvore torta
de onde folhas encarnadas vão cair
com uma velha corda
sem Judas ou carrasco para servir.
É o crepúsculo que aperta
e o fogo celeste que se faz sentir
frio como o cinzento Inverno
do qual se estava a rir
Reinam a fantasia e o sonho
isolados do mundo cansado;
senta-se a fada no ramo,
desfrutando do serão aconchegado.
A Lua, humilde, acena do seu altar
e logo a noite começa a sossegar.
Boceja a fada,
sorrindo à beleza daquilo
e adormece sossegada
até ser comida por um esquilo
elas chovem no mar
caem, caem,
sem ninguém para as apanhar.
São pétalas, poeiras e penas
que dançam sem parar
brilham, pintam, mudam
sem vento para as levar
É uma árvore torta
de onde folhas encarnadas vão cair
com uma velha corda
sem Judas ou carrasco para servir.
É o crepúsculo que aperta
e o fogo celeste que se faz sentir
frio como o cinzento Inverno
do qual se estava a rir
Reinam a fantasia e o sonho
isolados do mundo cansado;
senta-se a fada no ramo,
desfrutando do serão aconchegado.
A Lua, humilde, acena do seu altar
e logo a noite começa a sossegar.
Boceja a fada,
sorrindo à beleza daquilo
e adormece sossegada
até ser comida por um esquilo